Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(2): 201-211, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439429

RESUMO

Abstract Neuromyelitis optica spectrum disorder (NMOSD) is a rare and severe inflammatory disorder of the central nervous system (CNS). It is strongly associated with anti-aquaporin 4 antibodies (AQP4-IgG), and it mainly affects young women from non-white ethnicities. However, ~ 5 to 10% of all cases have onset during childhood. Children and adolescents share the same clinical, radiologic, and laboratory presentation as adults. Thus, the same NMOSD diagnostic criteria are also applied to pediatric-onset patients, but data on NMOSD in this population is still scarce. In seronegative pediatric patients, there is a high frequency of the antibody against myelin oligodendrocyte glycoprotein (MOG-IgG) indicating another disease group, but the clinical distinction between these two diseases may be challenging. Three drugs (eculizumab, satralizumab, and inebilizumab) have been recently approved for the treatment of adult patients with AQP4-IgG-positive NMOSD. Only satralizumab has recruited adolescents in one of the two pivotal clinical trials. Additional clinical trials in pediatric NMOSD are urgently required to evaluate the safety and efficacy of these drugs in this population.


Resumo O espectro da neuromielite óptica (ENMO) é uma rara e grave doença inflamatória do sistema nervoso central (SNC), fortemente associada ao anticorpo anti-aquaporina 4 (AQP4-IgG) e que afeta preferencialmente mulheres jovens de etnias não-caucasianas. No entanto, aproximadamente de 5 a 10% de todos os casos se iniciam na infância. Crianças e adolescentes compartilham as mesmas características clínicas, radiológicas e laboratoriais dos adultos. Além disso, o mesmo critério diagnóstico de ENMO é aplicado para pacientes com início na infância. No entanto, dados da população pediátrica são escassos. Em pacientes pediátricos soronegativos, existe uma alta frequência de positividade ao anticorpo contra a glicoproteína na mielina do oligodendrócito (MOG-IgG), indicando outra patologia; porém, a distinção clínica entre as duas doenças é desafiadora. Três medicações (eculizumabe, inebilizumabe e satralizumabe) foram recentemente aprovadas para pacientes adultos com AQP4-IgG. Apenas um dos ensaios pivotais do satralizumabe recrutou adolescentes. Novos ensaios clínicos em pacientes pediátricos com ENMO são necessários para avaliar a segurança e eficácia destas drogas nesta população.

3.
Arq. neuropsiquiatr ; 79(3): 229-232, Mar. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1285352

RESUMO

ABSTRACT Background: Azathioprine is a common first-line therapy for neuromyelitis optica spectrum disorder (NMOSD). Objective: The aim of this study was to determine whether long-term treatment (>10 years) with azathioprine is safe in NMOSD. Methods: We conducted a retrospective medical record review of all patients at the School of Medicine of the University of São Paulo (São Paulo, Brazil) who fulfilled the 2015 international consensus diagnostic criteria for NMOSD and were treated with azathioprine for at least 10 years. Results: Out of 375 patients assessed for eligibility, 19 were included in this analysis. These patients' median age was 44 years (range=28-61); they were mostly female (17/19) and AQP4-IgG seropositive (18/19). The median disease duration was 15 years (range=10-39) and most patients presented a relapsing clinical course (84.2%). The median duration of treatment was 11.9 years (range=10.0-23.8). The median annualized relapse rates (ARR) pre- and post-treatment with azathioprine were 1 (range=0.1-2) and 0.1 (range=0-0.35); p=0.09. Three patients (15.7%) had records of adverse events during the follow-up, which consisted of chronic B12 vitamin deficiency, pulmonary tuberculosis and breast cancer. Conclusion: Azathioprine may be considered a safe agent for long-term treatment (>10 years) of NMOSD, but continuous vigilance for infections and malignancies is required.


RESUMO Introdução: A azatioprina é um tratamento comum de primeira linha para os transtornos do espectro neuromielite óptica (NMOSD). Objetivo: Este estudo visou determinar a segurança do tratamento a longo prazo (>10 anos) da NMOSD com a azatioprina. Métodos: Foi realizada revisão retrospectiva de todos os prontuários de pacientes que preenchiam critérios de NMOSD de acordo com o "International Consensus Diagnostic Criteria for NMOSD" de 2015 em uso de azatioprina por ao menos 10 anos matriculados no ambulatório de Doenças Desmielinizantes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Resultados: De 375 pacientes avaliados, 19 preencheram critérios de inclusão para análise. A mediana de idade foi de 44 anos (variância=28-61); os pacientes eram predominantemente do sexo feminino (17/19) e AQP4-IgG soropositivos (18/19). A mediana do tempo de duração de doença foi 11,9 anos (variância=10,0-23,8), a mediana da taxa anualizada de surtos pré e pós-tratamento foi de 1 (variância=0,1-2) e 0,1 (variância=0-0,35), p=0,09. Três pacientes (15,7%) apresentaram registro de eventos adversos durante o seguimento: deficiência crônica de vitamina B12, tuberculose pulmonar e câncer de mama. Conclusão: A azatioprina provavelmente pode ser considerada segura para o tratamento a longo prazo (>10 anos) da NMOSD, porém vigilância contínua de neoplasias e infecções é necessária.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Neuromielite Óptica/tratamento farmacológico , Recidiva , Azatioprina/efeitos adversos , Brasil , Estudos Retrospectivos , Aquaporina 4
4.
Arq. neuropsiquiatr ; 78(7): 430-439, July 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1131732

RESUMO

ABSTRACT Background: The novel coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic poses a potential threat to patients with autoimmune disorders, including multiple sclerosis (MS) and neuromyelitis optica spectrum disorder (NMOSD). Such patients are usually treated with immunomodulatory or immunosuppressive agents, which may tamper with the organism's normal response to infections. Currently, no consensus has been reached on how to manage MS and NMOSD patients during the pandemic. Objective: To discuss strategies to manage those patients. Methods: We focus on how to 1) reduce COVID-19 infection risk, such as social distancing, telemedicine, and wider interval between laboratory testing/imaging; 2) manage relapses, such as avoiding treatment of mild relapse and using oral steroids; 3) manage disease-modifying therapies, such as preference for drugs associated with lower infection risk (interferons, glatiramer, teriflunomide, and natalizumab) and extended-interval dosing of natalizumab, when safe; 4) individualize the chosen MS induction-therapy (anti-CD20 monoclonal antibodies, alemtuzumab, and cladribine); 5) manage NMOSD preventive therapies, including initial therapy selection and current treatment maintenance; 6) manage MS/NMOSD patients infected with COVID-19. Conclusions: In the future, real-world case series of MS/NMOSD patients infected with COVID-19 will help us define the best management strategies. For the time being, we rely on expert experience and guidance.


RESUMO Introdução: A mais recente pandemia causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19, do inglês coronavirus disease 2019) representa uma ameaça potencial para pacientes com doenças autoimunes, incluindo esclerose múltipla (EM) e transtorno do espectro de neuromielite óptica (NMOSD, do inglês neuromyelitis optica spectrum disorders). Esses pacientes são geralmente tratados com medicamentos imunomoduladores ou imunossupressores que podem alterar a resposta normal do organismo a infecções. Até o momento, não há consenso sobre como o manejo dos pacientes com EM e NMOSD deve ser realizado durante a pandemia. Objetivo: Discutir estratégias para manejar esses pacientes. Métodos: Focamos em como 1) reduzir o risco de infecção por COVID-19, como distanciamento social, telemedicina e exames laboratoriais e de imagem em intervalos mais amplos; 2) manejo de surtos, incluindo evitar tratamento de surto leve e uso de corticoide oral; 3) gerenciar terapias modificadoras de doença, como a preferência por medicamentos associados a menor risco de infecção (interferons, glatirâmer, teriflunomida e natalizumabe) e infusão em intervalo estendido de natalizumabe, quando seguro; 4) individualizar a escolha da terapia de indução para EM (anticorpos monoclonais anti-CD20, alentuzumabe e cladribina); 5) manejar terapias preventivas de NMOSD, incluindo seleção inicial de terapia e manutenção do tratamento atual; 6) manejar pacientes com EM/NMOSD que foram infectados por COVID-19. Conclusão: No futuro, séries de casos de pacientes com MS/NMOSD infectados com COVID-19 nos ajudará a definir as melhores estratégias de manejo. Por enquanto, contamos com a experiência e orientação especializadas.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/prevenção & controle , Neuromielite Óptica/tratamento farmacológico , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Coronavirus , Imunossupressores/uso terapêutico , Esclerose Múltipla/tratamento farmacológico , Pneumonia Viral/epidemiologia , China/epidemiologia , Risco , Neuromielite Óptica/diagnóstico , Telemedicina , Transmissão de Doença Infecciosa do Profissional para o Paciente/prevenção & controle , Transmissão de Doença Infecciosa do Paciente para o Profissional/prevenção & controle , Infecções por Coronavirus , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Suscetibilidade a Doenças , Pandemias , Betacoronavirus , Fatores Imunológicos/uso terapêutico , Esclerose Múltipla/diagnóstico
5.
Arq. neuropsiquiatr ; 76(9): 588-591, Sept. 2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-973952

RESUMO

ABSTRACT Treatment options for multiple sclerosis (MS) have changed over the last few years, bringing about a new category of drugs with more efficient profiles. However, these drugs have come with a whole new profile of potential adverse events that neurologists have to learn well and quickly. One of the most feared complications of these MS treatments is progressive multifocal leukoencephalopathy caused by the reactivation of the John Cunningham virus (JCV). Objective: To identify the serologic profile of JCV in patients with MS. Methods: Data on serum antibodies for JCV were obtained using the enzyme-linked immunosorbent assay provided by the STRATIFY-JCV program. Results: A total of 1,501 blood tests were obtained from 1,102 patients with MS. There were 633 patients (57.1%) who were positive for antibodies for JCV and 469 patients who were negative (42.9%). Twenty-three patients became positive after initially having negative JCV antibody status. The rate of seroconversion was 18.5% over 22 months. Conclusion: The JCV serologic profile and seroconversion in Brazilian patients were similar to those described in other countries.


RESUMO As opções terapêuticas para esclerose múltipla (EM) modificaram-se ao longo dos últimos anos, trazendo uma nova categoria de drogas com melhor perfil de eficácia. No entanto, estas drogas vieram com um novo perfil de potenciais eventos adversos que exigem que o neurologista os reconheça bem e rapidamente. Uma das complicações mais temidas destes tratamentos para a EM é a leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP), causada pela reativação do vírus John Cunningham (JCV). Objetivo: Identificar o perfil sorológico de JCV em pacientes com EM. Métodos: Dados sorológicos de JCV foram obtidos através do ensaio por enzimas imuno-adsorvidas (ELISA) fornecido pelo programa STRATIFY-JCV. Resultados: Um total de 1.501 testes sanguíneos foram obtidos de 1.102 pacientes com EM. O grupo teve 633 pacientes (57,1%) soropositivos para anticorpos anti-JCV e 469 pacientes negativos (42,9%). Vinte e três pacientes se tornaram posivitos após resultados iniciais negativos para anticorpos anti-JCV. A taxa de soroconversão foi 18,5% em 22 meses. Conclusão: O perfil sorológico do JCV e a soroconversão nos pacientes brasileiros foi semelhante àquela descrita em outros países.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva/imunologia , Vírus JC/imunologia , Infecções por Polyomavirus/imunologia , Anticorpos Antivirais/sangue , Esclerose Múltipla/virologia , Brasil/epidemiologia , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Fatores Sexuais , Prevalência , Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva/sangue , Infecções por Polyomavirus/epidemiologia , Natalizumab/efeitos adversos , Soroconversão , Esclerose Múltipla/tratamento farmacológico , Esclerose Múltipla/sangue
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA